A Brilhante Mulher da Pintura: Frida Kahlo
Frida Kahlo - Pessoas que Inspiram

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón, mundialmente conhecida como Frida Kahlo, seguido do sobrenome alemão herdado do pai, Kahlo, nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México. Frida Kahlo foi um ícone feminino nas artes. A pintora mexicana retratava em seus quadros as tragédias de sua vida e seus amores. Morreu aos 47 anos em 1954. Sua curta vida, no entanto, foi seguida por décadas em que se transformou em uma das figuras femininas mais conhecidas do mundo, de mito à mercadoria.
Aos seis anos, Frida foi diagnosticada com poliomielite. Isso fez com que a perna direita ficasse mais fina do que a esquerda, e a diminuição da circulação na perna causou dor crônica durante toda a vida da artista. Frida Kahlo também conseguia ser uma mulher bastante contraditória. Apesar de criticar muito os padrões estéticos de Hollywood, usava saias longas e rodadas para esconder a deformidade de uma de suas pernas. Ao mesmo tempo que criticava alguns padrões também tentava esconder suas próprias fragilidades. Ela dizia que não pintava símbolos, pintava sua própria realidade. Seus autorretratos tinham uma função primordial em sua vida: a de funcionar como um espelho vivo de sua alma.
Frida criava por meio de seus autorretratos um espelho próprio, um olhar que tinha a função de auto sustentação e reconhecimento de si mesma.
Frida era descendente de indígenas e alemães. Seu pai, Guillermo Kahlo nasceu em Pforzheim, Alemanha e seu nome original era Carl Wilhelm Kahlo. Ele se mudou para o México aos 19 anos e trocou seu nome por Guillermo. O terceiro nome da artista e o qual a família usava, significa "paz" em alemão. E a grafia correta era "Frieda", o qual ela usou até o final da década de 1930. Com a ascensão do nazismo na Alemanha, Frida decidiu abandonar a letra "e" de seu nome.
Em um de seus quadros mais famosos, "As duas Fridas", a artista pintou a si mesma em suas duas descendências: a indígena mexicana e a europeia.
Aos dezoito anos, na volta para casa, Frida sofre um grave acidente que a marcaria para o resto da vida. O bonde onde estavam ela e o namorado bateu em um trem e um para-choque de um dos veículos atravessou-lhe as costas, causando uma fratura pélvica, além de várias outras lesões pelo corpo.
Em 1929 ela se casou com Diego Rivera, ela tinha 22 anos e ele 43, Frida usaria um vestido branco rendado. Insatisfeita, ela decidiu mudar de última hora seu vestido. Pediu emprestado uma roupa mais simples da empregada indígena de seus pais.
A roupa tinha as cores verde e vermelha, presentes na bandeira do México. Durante toda a sua vida, Frida usava suas roupas como forma de expressão. Usava inclusive muitos trajes folclóricos, com cores fortes e vibrantes.
Ele não era o homem mais bonito e estava um pouco fora de forma, mas era bem elegante. O casal tinha o apelido de "o elefante e a pomba”. Diego nunca foi um bom marido , os seus dois casamentos anteriores terminaram em traição, e o terceiro acabou da mesma forma , mesmo Frida estando ciente dos inúmeros casos de traição Frida não o confrontava , talvez tenha sido castigo por ela ter tido um caso com o revolucionário Leon Trotsky que foi quem deu abrigo na sua casa , segundo algumas pessoas a pintora teve casos com o poeta Vladimir Maiakovski e com uma cantora mexicana Chavela Vargas. Frida engravidou três vezes mas em todos terminaram com aborto espontâneo pelas sequelas do seu acidente, mesmo os médicos recomendado repouso Frida não conseguiu da a luz a uma criança de boa saúde, então entrou em depressão, ela se expressou-se a partir de suas pinturas. Diego levou painéis e materiais de pinturas para tentar alegrar Frida . Depois de um ano ela fez outro autorretrato com um colar de espinhos e um beija-flor, apesar do colar a machucar Frida o usa com dignidade. Frida pintou no total 85 autorretratos, a maioria deles tinha animais no fundo, Frida tinha inúmeros bichos de estimação como cachorros, macacos, papagaios e pombos. Frida sempre valorizou muitos seus autorretratos como uma expressão de sua vida difícil.
Em 1940 ela teve sérios problemas de saúde e foi internada , Diego foi imediatamente vê-la e pediu para voltar com Frida e ela aceitou, a cada ano Frida ficava pior , ela fez muitas cirurgias bem sérias mesmo assim não adiantou em 1953 ela teve que amputar uma perna por causa de gangrena no mesmo ano ela teve uma exposição no México onde ela apareceu na cama. Ela sentia que ia morrer logo então escreveu em seu diário :"Espero que a partida seja alegre, e espero nunca mais voltar , Frida terminou sua última obra 8 dias antes de falecer , a pintura era bem simples mais bem complexa quando se trata das emoções foi chamada de " melancias" mas se tornou muito conhecida por ter esculpida em uma da melancias " Viva la Vida". Frida morreu de pneumonia na mesma casa onde nasceu , em 1955 , o local do Frida morreu se tornou um museu, e seus inúmeros fãs de todo o mundo ainda o visitam.

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